As
contas são da revista IstoÉ. Dados oficiais da Fifa apontam que, pelo
menos do lado financeiro e de marketing, o Mundial que começa no dia 12
de junho, em São Paulo, baterá todos os recordes da história do futebol.
Será a Copa mais cara, a mais lucrativa, a que distribuirá maiores
prêmios, a que será vista por um número inédito de pessoas, a que mais
teve ingressos pedidos e a que terá em campo os craques mais caros da
história do futebol. Das seleções aos clubes, dos atletas aos cartolas,
todos sairão do Brasil com um volume de dinheiro inédito nos bolsos.
A renda da Fifa ultrapassará a marca de US$ 4 bilhões, mais de US$
800 milhões acima do que a entidade obteve na África do Sul em 2010. Mas
a entidade insiste que nunca gastou tanto com um evento quanto a Copa
no Brasil. No total, o investimento da Fifa teria chegado perto de US$ 2
bilhões. Para ter o direito de transmitir a Copa, redes de televisão
pagaram um valor recorde para a Fifa: cerca de US$ 1,7 bilhão. A
expectativa é de que a audiência seja recorde.
Na final da Copa em 2010, 530 milhões de pessoas assistiram a Espanha
levantar o troféu. Desta vez, os números devem bater essa marca. No
Brasil, mais de 14 mil jornalistas foram credenciados para o evento,
outro recorde. Os estádios também bateram recordes, com gastos feitos no
Brasil de mais de R$ 8,5 bilhões para as doze arenas, três vezes o que a
CBF havia indicado para a Fifa em 2007. O valor é ainda o equivalente a
tudo o que a Alemanha e a África do Sul gastaram em duas Copas do
Mundo, juntas.
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