sábado, 24 de maio de 2014

"Dia sem imposto" é marcado por longas filas em posto de combustíveis da cidade

Longas filas foram registradas durante quase toda a manhã no Posto Olinda Realizado ontem, 23, o "Dia sem imposto", ação promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem de Natal com o objetivo de oferecer combustíveis com mais de 50% de desconto, registrou uma grande movimentação no Posto Olinda, no bairro Santo Antônio, único estabelecimento a aderir à ação em Mossoró.
 
Durante quase toda a manhã, longas filas de veículos eram visualizadas no local. Condutores precisaram chegar ao posto antes mesmo de sua abertura, às 6h, para conseguir abastecer com o desconto. Caso, por exemplo, do comerciante Cláudio Alexandrino, que antes das 5h já estava no local.
 
"Fique sabendo pela rádio. Não podia perder essa oportunidade. É uma economia grande, o que mostra o absurdo que pagamos de impostos aos governos. Chegar cedo aqui com certeza valeu a pena", destaca Cláudio, que só conseguiu abastecer o seu carro por volta das 9h40.
 
Já esperando um grande fluxo de clientes, a direção do posto decidiu distribuir fichas para os condutores e motociclistas, organizando assim o atendimento e informando que cada pessoa teria direito a abastecer apenas 15 litros de gasolina (carro) e cinco litros (moto). Rapidamente as fichas se esgotaram, e muita gente ficou de fora da ação.
 
"Às 5h30, cheguei, e vou economizar mais de R$ 30, o que, para mim, é muita coisa, já que trabalho com o meu carro. Mesmo enfrentando essa fila enorme, vai valer a pena, porque estamos pagando menos da metade do preço pelo combustível", relata o taxista Itanilson Vieira.
 

Foram disponibilizados pelo Posto Olinda cerca de quatro mil litros de gasolina para o "Dia sem imposto". O combustível foi comercializado por R$ 1,42, sendo que o preço cobrado ao consumidor com tributo é R$ 3,02. "É um absurdo o valor do imposto. O brasileiro deveria protestar contra isso, assim como os postos estão fazendo. Não podemos continuar pagando um valor tão alto só de tributos", conclui o agricultor Alcivan Amorim.

O Mossoroense 

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