Rio – O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto
Costa, deixou na tarde desta segunda-feira, 19, a carceragem da Polícia
Federal, no Paraná, onde estava preso desde o último dia 17 de março.
Costa está sendo investigado pela operação Lava Jato, da PF, por
envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. Os dois foram beneficiados
pela decisão do ministro Teori Zavascki,
do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada nesta segunda, que
suspendeu os inquéritos e solicitou o encaminhamento dos autos para
apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o advogado Fernando Fernandes, o ex-diretor da Petrobras
deverá se reunir com os advogados ainda nesta tarde, em Curitiba, antes
de retornar para sua casa, no Rio. “Ele está muito feliz com o
reconhecimento da arbitrariedade que estava sofrendo”, afirmou
Fernandes. Segundo ele, ainda não há previsão sobre o retorno do
ex-diretor para o Rio de Janeiro.
O ministro ordenou a liberação imediata de todos os presos pela
Polícia Federal durante as investigações. O magistrado alegou que, em
função de citações a parlamentares durante as investigações, o caso
deveria ser apreciado pelo STF e que o juiz paranaense não tinha
competência para decidir o caso.
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