Pelo menos neste primeiro momento, o aeroporto Dix-sept Rosado ficou de
fora das melhorias previstas pelo Programa de Investimento em
Logística: Aeroportos, do governo federal. A União decidiu priorizar
equipamentos regionais geridos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroportuária (INFRAERO). O aeroporto mossoroense é administrado pelo
Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem
(DER).
Com isso, quanto a investimentos, a segunda maior cidade potiguar fica
mais uma vez atrás de rivais nordestinas cujo aeroporto deve ser
renovado, como Campina Grande (PB), Petrolina (PE), Juazeiro do Norte
(CE), Imperatriz (MA), Parnaíba (PI) e Ilheus (BA).
No ano passado, quando houve um entra-e-sai de Mossoró do plano, a
Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), na época gerida pelo empresário
Renato Fernandes, afirmou que o RN tinha projetos para dar
funcionalidade ao Dix-sept Rosado, enquanto não poderia concretizar a
construção de um novo.
No entanto, a pasta, atualmente com Gina Bomtempo Robinson à frente,
informou ontem (6) ao JORNAL DE FATO, por intermédio de sua assessoria,
que tais projetos nunca passaram de “uma ideia, um plano, uma promessa” e
que, “de concreto, não existe nada ainda”. A princípio, a Setur também
afirmou desconhecer qualquer investimento no aeroporto mossoroense por
parte do DER.
O que se sabe é que Mossoró e Caicó tinham conseguido inclusão no
programa federal e teriam licitações na área em dezembro do ano passado,
o que não ocorreu. A Setur informou que os processos foram adiados e
devem ser realizados neste primeiro semestre de 2014.
A esperança é que as cidades potiguares sejam contempladas na segunda etapa do programa federal, quando 240 equipamentos administrados por municípios ou Estados também devem ser beneficiados. De acordo com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, “a ideia é ampliar a rede aeroportuária do país e garantir que a população esteja a menos de 100 km de algum terminal”.
A esperança é que as cidades potiguares sejam contempladas na segunda etapa do programa federal, quando 240 equipamentos administrados por municípios ou Estados também devem ser beneficiados. De acordo com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, “a ideia é ampliar a rede aeroportuária do país e garantir que a população esteja a menos de 100 km de algum terminal”.
No ano passado, discussões sobre um plano regional de aviação para
integrar as principais cidades da região Nordeste, no qual Natal e
Mossoró estavam inclusas, também parecem não ter vingado. A capital do
Oeste potiguar não recebe voos regulares desde o acidente de 13 de julho
de 2011, envolvendo a empresa NOAR, a última a operar por aqui.
NATHAN FIGUEIREDO
Da Redação
Da Redação
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