O Partido dos Trabalhadores (PT) é mesmo uma sigla a frente do seu
tempo. Definiu, antes de todos, que o nome da pré-candidata ao Senado (a
deputada federal Fátima Bezerra) e tentou fechar, precocemente, as
alianças partidárias (o que acabou não dando certo). Agora, antes de
junho, período oficial para convenções, o PT já quer definir quem serão
os candidatos lançados para deputado estadual e federal. A discussão
sobre isso será em reunião interna realizada neste sábado (31), às 9h,
no Centro Pastoral Dom Heitor Sales (na Rua da Conceição, perto da
Assembleia Legislativa).
O encontro é necessário porque, segundo o regimento interno do PT,
nas convenções partidárias são apenas lançados os nomes que o partido
pré-definiu para a disputa eleitoral. Toda essa discussão e debate são
feito, justamente, nesse evento, a portas fechadas. Em tese, além dos
nomes para deputados, o partido escolherá também que será seu candidato a
senador. Contudo, atualmente, no partido, já não restam dúvidas sobre a
candidatura de Fátima Bezerra.
Além disso, já é possível, também, prever o nome de mais alguns
candidatos. Para a Assembleia Legislativa, por exemplo, o PT deverá
lançar o deputado estadual Fernando Mineiro. E para facilitar a
reeleição dele, uma vez que o partido não vai ter aliança para essa
disputa proporcional, a intenção é lançar outros nomes, como Goreth
Orrico, popular petista da região Agreste do Estado; e Odon Júnior,
vereador do PT em Currais Novos.
Existe a possibilidade, ainda, do partido lançar o vereador natalense
Fernando Lucena e o presidente do Centro de Estratégia em Recursos
Naturais e Energia (CERNE), Jean-Paul Prates. Comenta-se que o primeiro
deverá ser mais um nome lançado para deputado estadual, devido ao apelo
popular que tem, principalmente em Natal. Prates deve ir para a disputa
junto a Hugo Manso e Eraldo.
Precocidade
No início do ano, enquanto os partidos ainda engatinhavam com relação
às eleições 2014, o PT se precipitou e anunciou que havia fechado
aliança com o PMDB para a disputa majoritária. Lançaria o candidato ao
Senado (Fátima) e os peemedebistas, para o Governo. A história,
entretanto, foi desmentida pelo PMDB, que acabou fechado aliança com o
PSB – o PT foi se aliar ao PSD.
Portal No Ar
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