A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) anunciou a
oferta de um novo curso de Medicina para três municípios do interior do
estado. Já a partir do próximo semestre, vagas estarão disponíveis para
Caicó e Currais Novos, na região Seridó, e Santa Cruz, no Agreste
potiguar. Ainda de acordo com a instituição, as primeiras turmas devem
ter aulas já a partir do próximo semestre. Os estudantes podem usar as
notas do Enem para concorrer às 120 vagas. São 40 para cada cidade.
De acordo com matéria exibida na manhã desta quinta-feira (15) pela
Inter TV Cabugi, estudantes e professores aprovam a iniciativa (veja
vídeo ao lado). A estudante Graziele Gleice já tentou o vestibular para o
curso de Medicina no Rio Grande do Norte e em mais cinco estados. Para
ela, as vagas disponíveis no interior vão aumentar as chances de
realizar um sonho. “Com certeza vai dignificar a Medicina nos
interiores, fazendo com que os nossos conterrâneos fiquem nas suas
terras. Os grotões do Norte e Nordeste estão precisando disso”, disse a
jovem.
Os professores acreditam que o aumento de estudantes de Medicina no
interior pode atender a carência de cidades menores. “É positivo porque,
aumentando a quantidade de vagas, vai aumentar também as chance dos
alunos serem aprovados. E é positivo pelo fato da carência de médicos no
interior”, acrescentou André Cury, que é professor de cursinho.
Para Ângela Paiva, reitora da UFRN, a oferta de vagas no interior também
tem o propósito de manter o profissional atuando na própria cidade em
que será formado. “E assim eliminar uma possibilidade de êxodos de
pessoas bem formadas, que deixam aquelas regiões anos a fio sem o
desenvolvimento que ela precisa ter”, opinou.
Até 2017, o planejamento da UFRN é aumentar ainda mais o número de
vagas para o curso de Medicina. A perspectiva é passar de 40 para 80
vagas no interior e de 100 para 160 vagas na capital. O diferencial é o
projeto pedagógico, com foco voltado para a assistência na rede pública.
A medida tem a intenção de atender ao programa Mais Médicos.
G1/RN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário