quarta-feira, 4 de junho de 2014

Nordeste lidera número de desempregados no Brasil


A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,1% no primeiro trimestre deste ano, acima dos 6,2% dos últimos três meses de 2013 e abaixo dos 8% registrados no primeiro trimestre do ano passado. O Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano dentre as regiões pesquisadas, com 9,3% da população economicamente ativa (PEA).

Na outra ponta, apareceu o Sul, onde o desemprego alcançou 4,3%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada, na terça-feira, 3, pelo IBGE. De acordo com a Pnad Contínua, que substituirá a Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a taxa de desemprego entre as mulheres é maior do que entre os homens em todas as regiões do país. Do total da força de trabalho, ou seja, da população com mais de 14 anos de idade que tem interesse em trabalhar, 7,1% estão sem emprego. Entre os homens, a proporção de desempregados é de 5,9%, enquanto entre as mulheres, é de 8,7%.


Essa diferença se repete em todas as cinco grandes regiões em que se divide o Brasil. Ainda no Nordeste, as mulheres tinham a mais alta taxa de desemprego do país, 11,4%. No Sul, chegava à mínima: 5,4%. Como a Pnad Contínua não investiga as razões da diferença de desemprego entre homens e mulheres, não é possível deduzir diretamente se é resultado, por exemplo, de discriminação por parte dos empregadores ou por falta de qualificação das candidatas às vagas.

No entanto, desde o início da série histórica, iniciada em 2012, a diferença de gênero tem caído. No primeiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego estava em 7,9% no país. Entre os homens, era de 6,2%, e entre as mulheres, de 10,3% – uma diferença de 4,1 pontos percentuais. Um ano depois, a diferença diminuiu para 3,5 pontos e agora está em 2,8 pontos.

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