A Polícia do Rio de Janeiro prendeu, na tarde desta segunda-feira, o
suspeito de comandar a máfia que fazia cambismo com ingressos da Copa do
Mundo. Raymond Whelan é CEO da Match, empresa associada à Fifa e que
trabalha com venda de pacotes e até reserva de hotéis para a entidade no
Brasil. Ele foi preso no luxuoso hotel Copacabana Palace.
De acordo com
investigações da polícia, Raymond Whelan estava um nível acima do
argelino Lamine Fofana, preso no Rio de Janeiro e apontado como o
responsável por administrar o esquema da venda ilegal de ingressos.
Junto a ele, outras onze pessoas foram presas com auxílio de
interceptação de conversas telefônicas. Isso teria levado os policiais a
Ray Whelan.
Ele seria, portanto, o responsável por conseguir as entradas para
revenda, muitas delas em locais muito visados como camarotes. Whelan não
é funcionário da Fifa, mas tem atuação ligada à entidade, já que a
Match negocia pacotes e credenciou hotéis para a Copa do Mundo. Phillip
Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, é um dos acionistas.
Robson Pires
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