Josias de Souza destaca
que a onda Marina Silva produziu um fenômeno inusitado na coligação de
Dilma Rousseff: o trabalho do marqueteiro João Santana, antes uma
unanimidade inapelável, passou a sofrer críticas. Dirigentes de partidos
aliados avaliam que a propaganda eleitoral da candidata cheira a
naftalina. A pretexto de trombetear as “realizações” de um governo
prestes a virar passado, deixa de vender novidades para o futuro.
As críticas soaram no Palácio da Alvorada no final da tarde de
quarta-feira, durante uma reunião de Dilma com assessores e presidentes
das legendas que integram sua coligação. A candidata esboçou uma defesa
de João Santana. Numa tentativa de aplacar as queixas, informou que o
plano de trabalho da equipe de marketing já prevê a exposição de
projetos novos, a serem executados no sonhado segundo mandato.
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