Parece
estranho para quem acredita que o Brasil está imune a esse tipo de
evento, mas abaixo dos nossos pés, e em uma frequência maior do que a
que estamos acostumados a ouvir, também nasce aquilo que deixa o mundo
todo em polvorosa: terremotos. Ex-chefe do Observatório Sismológico da
Universidade de Brasília, o professor aposentado José Alberto Vivas
Veloso diz que há pelo menos um tremor a cada sete dias no país e que
eles nem sempre são tão inofensivos assim.
Dados do Sistema Nacional de Registros
Sísmicos apontam que Minas Gerais lidera o número de casos, com 2.599
tremores. O estado é seguido pelo Mato Grosso, que já contabilizou 1.304
terremotos, e Rio Grande do Norte, com 1.245. As medições no país
começaram em 1827, com a criação do Observatório Nacional, e até
agora chegam a quase 8 mil. A intensidade dos abalos é avaliada por meio
da escala Richter – uma escala logarítmica de base 10, que atribui um
número de 1 a 9 para quantificar a energia liberada por um sismo.
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