Oficiais da Libéria temem que o Ebola possa se espalhar em breve pela
maior favela da capital depois que moradores invadiram um centro de
quarentena para pacientes com suspeita de estarem infectados. Itens como
lençóis manchados de sangue e colchões foram levados.
Segundo o ministro assistente da Saúde, Tolbert Nyenswah, a violência
na favela West Point ocorreu no final de sábado e foi liderada por
moradores insatisfeitos com a chegada de pacientes que foram trazidos de
outras partes da capital para o centro. Não foi informado quantos
pacientes estavam na quarentena.
Alguns dos itens saqueados estavam visivelmente manchados com sangue,
vômito e excremento, disse Richard Kieh, um morador da região. O
incidente levanta temores de novas infecções na Libéria, que já estava
lutando para conter o surto.
Embora tenha havido conversas sobre colocar West Point sobre
quarentena no caso de um surto de Ebola na região, Nyenswah disse que
nenhum passo nessa direção havia sido tomado. O Ebola já matou 1,145 mil pessoas na África Ocidental, incluindo 413 na Libéria, segundo a Organização Mundial da Saúde.
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