O
maior volume produzido de petróleo e gás no território nacional
contribuiu para que a Petrobrás registrasse lucro líquido de R$ 4,959
bilhões no segundo trimestre deste ano, mas não foi suficiente para que o
resultado trimestral apresentasse elevação quando comparado ao segundo
trimestre do ano passado.
Nessa
base comparativa, o lucro teve retração de 20%. O resultado veio bem
abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de
notícias em tempo real da Agência Estado, que projetavam uma alta média
de 11% nos ganhos da estatal.
O
Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações)
ajustado da Petrobrás, indicador que melhor dimensiona a capacidade de
geração de caixa de uma empresa, totalizou R$ 16,246 bilhões no
trimestre, queda de 10,2% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 18,09
bilhões).
No
acumulado do primeiro semestre, o lucro da estatal somou R$ 10,352
bilhões, retração de 25% em relação ao mesmo período do ano passado (R$
13,894 bilhões). O balanço foi afetado negativamente pela diferença de
preços entre os combustíveis vendidos no Brasil e o valor pago pela
Petrobrás no exterior e pela contabilização do Plano de Incentivo ao
Desligamento Voluntário (PIDV) anunciado no início deste ano. Pesou a
favor da estatal, por outro lado, o efeito positivo do dólar mais alto
nas receitas, o maior volume de produção e o reajuste de combustíveis
aplicado em novembro passado.
AGÊNCIA ESTADO
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