A hipocrisia dos homens e mulheres consagrados que professam o voto de
pobreza e, contudo, vivem como ricos, danificam a alma dos fiéis e
prejudicam a Igreja”, disse neste sábado (16) o papa Francisco a 4 mil
membros das comunidades religiosas sul-coreanas, no centro católico para
pessoas com mobilidade reduzida de Kkottongnae, que fica a 100
quilômetros ao sul de Seul.
O papa advertiu para “o perigo que constitui o consumismo em relação à
pobreza da vida religiosa”, em um país que alcançou um rápido progresso
material nas últimas décadas. Falou também sobre a castidade,
expressando “a entrega exclusiva ao amor de Deus”, em uma alusão a
setores que defendem o desaparecimento do celibato na Igreja Católica.
“Todos sabemos quanto exigente é [a castidade] e o compromisso pessoal
que comporta. As tentações neste domínio requerem humildade e confiança
em Deus, vigilância e perseverança”, lembrou Jorge Mario Bergoglio aos
religiosos sul-coreanos.
Depois, o papa Francisco se encontrou com 150 representantes laicos da
Igreja Católica sul-coreana, tendo-os desafiado a “ir mais além”, a
ajudar os pobres e a se esforçarem para que todas as pessoas possam ter a
“dignidade de ganhar o pão e manter as suas famílias”.
Em seu discurso, ele falou “do matrimônio” nos tempos atuais,
qualificando o presente como “uma época de grande crise para a vida
familiar.
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