quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Aécio minimiza queda nas pesquisas e diz que há ‘tempo’ para o PSDB disputar o segundo turno

Em atividades de campanha em seu estado natal, Minas Gerais, o candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves afirmou que os eventos realizados nesta quinta-feira (4) em Minas Gerais — Belo Horizonte, pela manhã, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, pela tarde — vão marcar a sua “virada” nas eleições presidenciais. O tucano disse ainda que há “todo tempo do mundo” para que a coligação do PSDB reassuma, ao menos, a segunda posição para disputar um eventual segundo turno.

Para Aécio, as quedas verificadas nas pesquisas mais recentes para a disputa presidencial sinalizam uma etapa momentânea dessa nova fase da campanha eleitoral.

— Começou uma nova eleição, porque mudou o candidato — afirmou minimizou o resultado desfavorável apontado pelo Ibope e Datafolha divulgados nesta quarta-feira: — Para nós o que importa é o resultado no dia 5 de outubro.

Aécio afirmou ainda que não existe um quadro consolidado entre os eleitores que votarão em Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).

— Não acredito (em voto consolidado). Estamos a um mês das eleições. Temos todo o tempo do mundo para que as nossas propostas sejam mais conhecidas. Não mudamos as nossas posições em função da eleição. Eu continuo hoje acreditando naquilo que acreditava lá atrás: na estabilidade da economia, na Lei de Responsabilidade Fiscal e na parceria com a agropecuária.

Depois de realizar encontro com prefeitos em Belo Horizonte, Aécio realizou atividade semelhante em Uberlândia. Ele aproveitou para criticar a política do governo federal para o setor do agronegócio, especificamente, do etanol. O Triângulo Mineiro é uma das regiões mais afetadas pela crise no segmento sucroalcooleiro.
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— Quero reafirmar o meu compromisso com o resgate do setor do etanol, que foi atacado pela incapacidade do atual governo de compreender a sua importância estratégica. Seja do ponto de vista econômico, como social e também ambiental.

O candidato prometeu fazer um projeto, a exemplo do praticado em Minas Gerais durante seu governo, em uma espécie de “choque de gestão” para a atividade agroindustrial, caso seja eleito.

— A nossa proposta traz um compromisso claro com o resgate do etanol e, a partir daí, um choque de infraestrutura no Brasil para que o campo, o agronegócio e a pecuária possam cada vez serem mais competitivos, gerando mais divisas e mais renda para o Brasil.

O Globo

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