A campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff desencadeou uma
ofensiva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir que sua
adversária Marina Silva apareça nos programas de rádio e de TV de
aliados em governos estaduais. Nos dois últimos dias, os advogados da
coligação da petista recorreram ao TSE para suspender a veiculação das
propagandas em que as candidatas do PSB ao governo da Bahia, a senadora
Lídice da Mata, e do PSB ao Senado pelo Rio Grande do Norte, a
ex-governadora Wilma de Faria, defendem a eleição de Marina.
Favorita de acordo com as pesquisas de intenção de voto na corrida ao
Palácio do Planalto, a candidata do PSB conta com apenas dois minutos e
três segundos na propaganda no rádio e na TV no primeiro turno. Dilma,
por sua vez, tem a seu dispor 11 minutos e 24 segundos – quase seis
vezes mais que Marina. Num eventual segundo turno entre as duas, o tempo
é igual, 15 minutos para cada uma. O aparecimento de Marina nas
propagandas estaduais tem ampliado a exposição da presidenciável do PSB.
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