As fontes de energia renováveis registraram nova expansão dentro da
matriz energética nacional. No mês de julho, as usinas eólicas
responderam pela geração de 2,75% do total gerado no Sistema Interligado
Nacional (SIN): 1.594 MW médios. O crescimento é de 154% em relação a
julho do ano passado.
Além das eólicas, tiveram destaque no mês as térmicas a óleo e
bicombustíveis, que geraram 2.601 MW médios, representando 368,8% de
acréscimo na variação anual (entre julho de 2013 e julho de 2014). Se
comparada com junho, a produção dessas usinas apresentou alta de 13%.
Os dados constam do Boletim de Operação das Usinas,
publicação mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE) que apresenta os principais resultados de capacidade, garantia
física e produção das usinas elétricas do País.
De acordo com declarações recentes do presidente da Associação
Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Elbia Melo, o setor de energia
eólica vai investir cerca de R$ 15 bilhões em 2014 e a perspectiva é
manter este patamar de investimentos nos próximos anos, incluindo a
participação nos leilões de energia promovidos pelo governo.
Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da matriz
energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
De Fato
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