A Polícia Civil do Rio Grande do Norte realizou na noite desta
quarta-feira (10) a reprodução simulada do assassinato do adolescente
Alexsandro Mendonça da Silva, de 17 anos, morto por uma bala perdida
durante uma troca de tiros entre policiais e criminosos no dia 3 de
abril, em Mossoró, na região Oeste do estado. O resultado, que apontará
de onde partiram os tiros que mataram o rapaz, deve sair em 30 dias.
O delegado Denys Carvalho, um dos três integrantes da comissão especial responsável pelo inquérito, informou que foi criado o mesmo ambiente do crime, ocorrido na noite do dia 3 de abril. "Os policiais da Dehom (Delegacia Especializada de Homicídios) se depararam com um suspeito conhecido, houve confronto e depois o adolescente apareceu baleado", conta o delegado. Alexsandro estava a 100 metros de casa conversando com amigos quando foi baleado.
O delegado Denys Carvalho, um dos três integrantes da comissão especial responsável pelo inquérito, informou que foi criado o mesmo ambiente do crime, ocorrido na noite do dia 3 de abril. "Os policiais da Dehom (Delegacia Especializada de Homicídios) se depararam com um suspeito conhecido, houve confronto e depois o adolescente apareceu baleado", conta o delegado. Alexsandro estava a 100 metros de casa conversando com amigos quando foi baleado.
Das pessoas envolvidas no tiroteio, três policiais civis da Delegacia
de Homicídios de Mossoró estão afastados dos cargos. "Foram todos
remanejados a pedido deles mesmos. Estão trabalhando em outras
delegacias", afirma Denys Carvalho.
Um suspeito do crime chegou a ser detido 15 dias após a morte de Alexsandro. De acordo com Carvalho, o homem foi preso por furar uma barreira policial e trocar tiros com policiais militares em Mossoró. "O homem é proprietário do carro onde estavam os suspeitos envolvidos no tiroteio da morte de Alexsandro. No depoimento, ele negou ter atirado", acrescenta o delegado.
Em entevista ao G1 em abril deste ano, o comerciante
Agacir Antônio da Silva, de 41 anos, pai do adolescente, afirmou que o
filho foi vítima do despreparo de policiais. "A rua estava cheia de
gente e os policiais saíram atirando. Foi um ato irresponsável. Foi Deus
que não permitiu que mais gente fosse atingida", disse Agacir. Ele
contou que o filho era um garoto tranquilo, que vivia "da escola para
casa e de casa para a escola", só falava em fazer faculdade e não
costumava ir a festas.Um suspeito do crime chegou a ser detido 15 dias após a morte de Alexsandro. De acordo com Carvalho, o homem foi preso por furar uma barreira policial e trocar tiros com policiais militares em Mossoró. "O homem é proprietário do carro onde estavam os suspeitos envolvidos no tiroteio da morte de Alexsandro. No depoimento, ele negou ter atirado", acrescenta o delegado.
G1-RN
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