As bebidas frias – cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e
energéticos – não terão aumento de preço até o fim do ano. Empresários
do setor que se reuniram hoje (23) à tarde com o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, asseguraram que os preços permanecerão inalterados até
que um novo modelo tributário para o setor entre em vigor.
O novo sistema de tributação para as bebidas frias está previsto para valer a partir de 2015. Até o fim do ano, empresários e governo discutirão um novo sistema que substitua o atual, no qual as alíquotas incidem não sobre os preços no varejo, mas sobre uma tabela de preços pesquisada pela Fundação Getúlio Vargas e atualizada anualmente.
O novo sistema de tributação para as bebidas frias está previsto para valer a partir de 2015. Até o fim do ano, empresários e governo discutirão um novo sistema que substitua o atual, no qual as alíquotas incidem não sobre os preços no varejo, mas sobre uma tabela de preços pesquisada pela Fundação Getúlio Vargas e atualizada anualmente.
Antes da Copa, foi assumida uma série de compromissos em que as empresas
prometeram não subir preços e o governo prometeu não subir impostos.
Havia uma possibilidade de os preços serem reajustados em setembro. Como
estamos discutindo um novo modelo [de tributação], os preços continuam
sem aumento até o fim do ano”, explicou o presidente da Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci Júnior.
As alíquotas, na verdade, não incidem sobre os preços da tabela, mas sobre um multiplicador. Está previsto um aumento no multiplicador em outubro. Segundo o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues, a medida terá impacto irrisório sobre os preços, o que evitará que ocorram aumentos até o fim do ano.
A discussão sobre o modelo tributário das bebidas frias opõe pequenas e grandes fabricantes. Segundo Rodrigues, as pequenas indústrias defendem o cálculo dos tributos com base em uma alíquota que incide sobre preço final. As maiores empresas, disse ele, defendem a cobrança de um tributo fixo por litro de bebida produzida, independentemente do preço para o consumidor.
As alíquotas, na verdade, não incidem sobre os preços da tabela, mas sobre um multiplicador. Está previsto um aumento no multiplicador em outubro. Segundo o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues, a medida terá impacto irrisório sobre os preços, o que evitará que ocorram aumentos até o fim do ano.
A discussão sobre o modelo tributário das bebidas frias opõe pequenas e grandes fabricantes. Segundo Rodrigues, as pequenas indústrias defendem o cálculo dos tributos com base em uma alíquota que incide sobre preço final. As maiores empresas, disse ele, defendem a cobrança de um tributo fixo por litro de bebida produzida, independentemente do preço para o consumidor.
Tribuna do Norte
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