Foi adiada para esta quinta-feira (18) a reunião da Prefeitura de Natal
para tratar do impasse sobre a operação de duas linhas de transporte na
Zona Norte de Natal. Atualmente operadas pelos cooperados da
Transportes Alternativos de Natal (Transcoop), as linhas 314 e 600 são
os motivos que levaram o Sindicato do Transporte Opcional de Passageiros
do Rio Grande do Norte (Sitoparn) a ameaçar fechar as pontes Newton
Navarro e de Igapó, que ligam as zonas Leste e Norte da cidade.
O secretário adjunto de Mobilidade Urbana de Natal, Clodoaldo Cabral, explica que as duas linhas foram ocupadas porque a população estava sem transporte nas regiões. "A 314, que passa pelo loteamento Nordelândia, ficou sem transporte após a falência da empresa Riograndense, antes responsável pelas linhas. Não conseguimos ninguém e os 14 carros da Transcoop assumiram essa demanda. Isso foi autorizado pela prefeitura", afirma.
O secretário adjunto de Mobilidade Urbana de Natal, Clodoaldo Cabral, explica que as duas linhas foram ocupadas porque a população estava sem transporte nas regiões. "A 314, que passa pelo loteamento Nordelândia, ficou sem transporte após a falência da empresa Riograndense, antes responsável pelas linhas. Não conseguimos ninguém e os 14 carros da Transcoop assumiram essa demanda. Isso foi autorizado pela prefeitura", afirma.
Enquanto isso, na linha 600, que opera no conjunto Parque dos Coqueiros
e faz um percurso por dentro da Zona Norte, são 10 veículos opcionais.
"A mudança também foi autorizada. São linhas suplementares que percorrem
pequenas distâncias. Por isso a passagem é de R$ 1,80. Quem ganha é a
população, que precisava andar muito para chegar às paradas de ônibus",
acrescenta Cabral.
De acordo com o secretário, as linhas fazem integração com os ônibus convencionais do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Natal (Seturn). "São filiados", afirma. Esse é um dos pontos da operação contestados pelo Sitoparn, que ainda aguarda a implantação da bilhetagem eletrônica unificada para fazer a integração com os ônibus convencionais.
"A operação é ilegal porque temos um projeto de bilhetagem aprovado na
Câmara Municipal de Natal e decretado pela prefeitura. Não tenho nada
contra as cooperativas, mas Natal só tem dois sistemas de transporte, o
convencional e o opcional. Estão pegando uma linha que foi licitada e
terceirizando para o sistema majoritário, o convencional. Na hora que
for unificar, isso acaba. Terceirizar à essa altura é dizer que não vai
cumprir a lei", argumenta José Pedro Santos, representante do Sitoparn.De acordo com o secretário, as linhas fazem integração com os ônibus convencionais do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Natal (Seturn). "São filiados", afirma. Esse é um dos pontos da operação contestados pelo Sitoparn, que ainda aguarda a implantação da bilhetagem eletrônica unificada para fazer a integração com os ônibus convencionais.
Aprovada e com a implantação decretada pelo prefeito, o processo da unificação da bilhetagem está atualmente aguardando um parecer da Procuradoria Geral do Município.
A reunião sobre as linhas está marcada para esta quinta na Prefeitura de Natal. O encontro será primeiro com a Comissão de Planejamento de Transporte da Câmara Municipal de Natal, que vai intermediar as negociações. Em seguida serão recebidos os permissionários do Sitoparn.
PM de prontidão
A ameaça de interdição das pontes fez com que a Polícia Militar intensificasse o policiamento nos dois locais para impedir qualquer bloqueio nas vias durante possível protesto de permissionários de alternativos. A informação foi confirmada pelo comandante da PM, coronel Francisco Araújo. "Quem interditar a via será preso e conduzido à delegacia", afirmou o comandante.
G1-RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário