O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga negou
pedido de direito de resposta feito pelo candidato do PSDB à Presidência
da República, Aécio Neves, e a Coligação Muda Brasil contra propaganda
eleitoral em que a coligação encabeçada pela candidata à reeleição,
presidente Dilma Rousseff (PT), acusa o PSDB e o tucano da prática de
ilícitos, como aparelhar a Polícia Federal e impedir investigações.
Na propaganda, exibida na televisão na noite do dia 10 de outubro e na
tarde do dia 11 de outubro, a presidente da República diz que o país foi
surpreendido com a divulgação de depoimentos de atos de corrupção na
Petrobras durante o governo petista e afirma que tem “tolerância zero
com a corrupção”. Ela segue dizendo que “nem sempre foi assim no
Brasil”, que, antes, “se costumava varrer a corrupção para baixo do
tapete” e que o PT “jamais” aparelhou a Polícia Federal e a Procuradoria
Geral da República. “Essa é a nossa diferença em relação aos governos
tucanos. Nós investigamos, eles escondiam.”
Outros trechos da propaganda são destacados pelo candidato Aécio Neves e
sua coligação para afirmar que a peça ultrapassou o “debate próprio da
campanha eleitoral”. Para a campanha tucana, “em função dos escândalos
de corrupção envolvendo o governo federal, com nomes importantes do PT,
as representadas se desesperam e acabam por malversar fatos, buscando
divulgar ao eleitor, sem disfarçar, de forma leviana, a ideia de que o
primeiro representante é articulador de práticas ilícitas”.
Do site do TSE
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