segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Fome invisível mata mais de 1 milhão de crianças no mundo


Entre os 16 países mais afetados estão os situados na África Oriental / Tony Karumba/AFPA chamada “fome invisível”, uma condição desconhecida e definida como uma carência de micronutrientes, afeta mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, segundo um relatório publicado nesta segunda-feira pelo Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Alimentação (IFPRI).

O IFPRI, que publica todos os anos uma avaliação sobre a fome no mundo, alerta para este tipo de má nutrição geralmente ignorado e que afeta as populações cuja alimentação é pobre em nutrientes essenciais. Zinco, ferro, iodo, vitaminas A e B são alguns dos componentes nutritivos vitais para uma boa saúde e um bom desenvolvimento, explica o organismo, com sede em Washington.

Apesar de os efeitos da “fome invisível” não serem observados a curto prazo, eles são devastadores com a passagem do tempo: alta da mortalidade materna e infantil, deficiências físicas, enfraquecimento do sistema imunológico e das faculdades intelectuais.

Além disso, o sobrepreso – e inclusive a obesidade – é outro problema do consumo excessivo de “macronutrientes” em excesso (lipídeos, glicídeos), acrescenta o relatório. No total, a “fome invisível” mata todos os anos 1,1 milhão de crianças dos 3,1 milhões que morrem anualmente por um problema de má nutrição, indica o estudo.

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