O programa eleitoral do candidato do acordão, Henrique Alves, depois
que as pesquisas passaram a apontar a vitória de Robinson no segundo turno,
numa clara demonstração de desespero, apela agora para dizer que Robinson é
rico, como que tentando dizer que ele não pensa no povo.
Ao contrário do que o programa do acordão afirma Robinson sempre esteve
ao lado do povo, visitando as cidades, as delegacias, os hospitais e seu
governo tem como foco a melhoria na qualidade de vida da população. “Quero ser
governador para os últimos, com justiça social. Quero fazer um governo para os
últimos. Quero ser governador de um governo que tenha essência na
solidariedade”.
Na sua trajetória política, Robinson sempre se preocupou com os mais
humildes. Como deputado estadual, Robinson criou o programa Cidadão Sem Fome que levava cestas
básicas a população. Outro programa que
beneficiou a população foi o Gás Social,
criado por Robinson para garantir ao consumidor de baixa renda o fornecimento
de gás natural canalizado por um custo simbólico. O projeto Assembleia Cidadã, criado por Robinson
leva até hoje serviços gratuitos de cidadania como emissão de documentos,
cursos técnicos e consultas médicas para o interior do Estado.
Robinson sempre esteve ao lado do povo, ouvindo os desafios das
regiões, diferente do candidato do acordão que sempre valorizou a “experiência”
dos caciques da política do Rio Grande do Norte e encheu o seu palanque de
adversários históricos com peso eleitoral.
A condição financeira de Robinson é resultado do trabalho empresarial
que a família dele desenvolveu e que nunca foi alvo de escândalos. Já o
candidato do PMDB foi denunciado nacionalmente por ter dinheiro em paraísos
fiscais fora do Brasil. Robinson, ao contrário do candidato do acordão não
pertence a nenhum clã político que há mais de 40 anos se mantém no poder.
Robinson também nunca teve o seu nome envolvido em escândalos com
suspeita de ganhar propina, caso agora da Operação Lava-Jato, onde o ex-diretor
da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em delação premiada ao Ministério Público,
citou o nome do candidato do acordão como supostamente envolvido no Petrolão.
Sobre isso, a Veja deste fim de semana fala que o doleiro Alberto
Youssef, o principal operador do esquema de corrupção investigado pela Operação
Lava a Jato, listou o nome de 28 congressistas que, segundo ele, receberam
propinas pagas por empreiteiras com contratos com a Petrobras. Os valores
variavam de R$ 100 mil a R$ 150 mil mensais, a depender da importância dos
políticos.
Então, quem tem muito dinheiro, quem é rico e quem não pensa nos mais
humildes é Robinson ou o candidato do acordão?
Essa é uma análise que deve ser feita de forma racional, sem paixão
política, mas baseada na verdade dos fatos.
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