quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Aécio condiciona diálogo com governo Dilma à investigação da Petrobrás

L3D4 Aecio Neves

O candidato derrotado à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou nesta quarta-feira, 5, que qualquer tentativa de conversa entre o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e a oposição está condicionado à investigação e à punição das denúncias de corrupção que atingem a Petrobrás. Em pronunciamento de meia hora da tribuna do Senado, o tucano disse que os governos do PT foram "intolerantes" durante 12 anos e agora defendem o diálogo. Ele disse que é preciso saber se as propostas do governo atendem às necessidades dos brasileiros.

"Qualquer diálogo tem que estar condicionado ao aprofundamento das investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção do País conhecido como 'petrolão'", afirmou o tucano, que foi efusivamente aplaudido em plenário. Segundo Aécio, o esquema só veio à tona porque não foi possível abafar os delatores do esquema da Petrobrás. Ele disse que esconder e camuflar foi a tônica do atual governo, embora não tenha conseguido esconder a corrupção. Ele mencionou que a corrupção chegou a níveis nunca antes atingidos no País.

O escândalo de desvio de recursos na estatal investigado pela PF teria envolvido, segundo relatos dos delatores do esquema, partidos da base aliada do governo, como PP e PMDB, e também o opositor PSDB e o PSB, além do próprio PT.

O ESTADO DE S. PAULO

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