O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a afirmar na
manhã deste sábado que não há nenhuma expectativa de racionamento de
água em São Paulo, "até porque seria um erro do ponto de vista técnico".
Segundo o governador, diversas medidas foram adotadas para garantir "da
melhor forma" o abastecimento no Estado, como a adição em outubro de um
metro cúbico por segundo proveniente do sistema Guarapiranga, que vai
reduzir a demanda do sistema Cantareira de 19 para 18 metros cúbicos por
segundo. Alckmin destacou que encaminhou na quinta-feira à presidente
Dilma Rousseff propostas para otimizar o abastecimento de água em São
Paulo.
Ele preferiu não divulgá-las enquanto não fossem examinadas pelo
Palácio do Planalto.
"Temos uma expectativa positiva", apontou. Ele
citou que o Estado tem "inúmeros" projetos com o governo federal. Alguns
deles poderiam envolver recursos do Tesouro Nacional, por meio do
Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. "Estamos falando de
questões que envolvem três Estados: Minas Gerais, São Paulo e Rio de
Janeiro. É perfeitamente possível compatibilizar e garantir o
abastecimento dos três Estados", destacou Alckmin.
O governador
relacionou ainda o programa de bônus para quem economizar água no
Estado, que entrou numa nova fase a partir de hoje e contempla agora
também quem reduz o consumo abaixo de 20%. Perguntado sobre até quando o
programa irá, Alckmin respondeu: "Não tem data. Quando for o momento
adequado vai ser avaliado."
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