A péssima repercussão do acordo de
proteção recíproca celebrado entre o PT e PSDB na CPI da Petrobras fez
fechar o tempo no quintal da oposição. Ao ler o noticiário sobre o tema,
Aécio Neves soltou alguns raios que os partam antes de expedir uma nota desautorizando o acerto.
Ao farejar o cheiro de recuo, o petismo fez circular a versão de que a
reunião que desaguou no acordo foi gravada. A fita incluiria dois
momentos áureos. Num, seria possível ouvir algo parecido com um
bate-boca entre o senador petista Humberto Costa e o deputado tucano
Carlos Sampaio. Noutro, as partes chegam a um entendimento sobre os
personagens que deveriam ser poupados do dissabor de uma convocação.
A irritação de Aécio levou os líderes do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade a soltarem uma nota repudiando
o acordo da véspera. Aécio refugou, por branda, uma primeira versão. Na
segunda, a oposição falou grosso e transferiu todas as culpas para o
relator petista da CPI:
Josias de Souza
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