O julgamento dos acusados de matar a estudante Maria Luiza Fernandes
Bezerra, crime que chocou o Rio Grande do Norte em 2009, foi marcado
para às 8h desta quarta-feira (19). O júri popular estava marcado para o
dia 30 de outubro, mas foi adiado depois que o advogado de um dos
acusados renunciou ao caso. Thiago Felipe Rodrigues Pereira, o 'Thiago
Cabeção', de 26 anos, e Kleisson de Souza Freitas da Silva, o 'Negão',
de 32 anos, são acusados de terem assassinado a jovem.
Thiago e Kleisson foram denunciados pelos crimes de homicídio
triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, roubo qualificado,
estupro, vilipêndio (maltrato de cadáver) e ocultação do corpo. Caso
sejam condenados às penas máximas, eles poderão ser sentenciados a mais
de 60 anos de prisão.
Consta ainda no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte um pedido de
desaforamento desaforamento para mudar o local do julgamento de Natal para Mossoró ou Pau dos Ferros,
cidades da região Oeste. A defesa alega que a família da vítima criou
um clamor nas redes sociais, convocando pessoas para comparecerem ao
júri, o que pode interferir na avaliação dos jurados. O pedido ainda não
foi julgado.
O crime
O promotor Augusto Flávio Azevedo conta que o assassinato de Maria Luiza teve uma "combinação de desejo e estímulo de droga". "Há um desejo reprimido pela moça da parte de um dos acusados, o Thiago, e um flagrante do envolvimento de ambos os acusados com drogas. Os dois andavam juntos. Era um dia esquisito e chuvoso quando a menina foi pega a força e colocada em um carro. Ela sofreu diversos abusos, foi morta e o corpo foi desovado", acrescenta.
O promotor Augusto Flávio Azevedo conta que o assassinato de Maria Luiza teve uma "combinação de desejo e estímulo de droga". "Há um desejo reprimido pela moça da parte de um dos acusados, o Thiago, e um flagrante do envolvimento de ambos os acusados com drogas. Os dois andavam juntos. Era um dia esquisito e chuvoso quando a menina foi pega a força e colocada em um carro. Ela sofreu diversos abusos, foi morta e o corpo foi desovado", acrescenta.
Thiago Felipe Rodrigues Pereira e Kleisson foram sentenciados a sentarem no banco dos réus em 19 de dezembro do ano passado. A sentença de pronúncia foi do juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal de Natal.
G1-RN
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