Um dos grandes desafios do governador eleito Robinson Faria (PSD) a
partir de janeiro de 2015, quando ele assumirá o Governo do Rio Grande
do Norte, será organizar os recursos para atrair investidores e
proporcionar desenvolvimento dos diversos setores de atividade do
Estado. Na meta de geração de mais emprego e renda, os municípios do
interior são os que mais carecem de investimentos. Para isso,
planejamento, reorganização econômica e foco na aplicação dos recursos
são de fundamental importância.
A avaliação foi feita pelo superintendente do Sebrae (Serviço de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no RN, Zeca Melo, que destacou a
prioridade de investir nas cadeias produtivas do Estado: “É preciso
capacidade de investimento”.
“O Sebrae estará inaugurando em um futuro próximo escritórios na
região do Mato Grande, nas proximidades de João Câmara, e no Médio Oeste
(Apodi-Caraúbas), justamente para atender a demanda produtiva que está
reprimida por falta de investimento. Nós poderemos ajudar o governador
no que for preciso para atrair investimentos nessas e outras regiões”,
comentou a O JORNAL DE HOJE.
Dentre as cadeias produtivas que merecem atenção do Governo, Zeca
destacou a indústria agropecuária, petróleo e gás, mineração e indústria
têxtil. “Um projeto que merece ações continuadas e novos investimentos
por parte do Governo do Estado é o Pró-Sertão, que ajudou a instalar 47
novas pequenas fábricas de costura no interior. Pretendemos fechar este
ano com 50 fábricas e conduzir os trabalhos de modo que no próximo ano
esse setor receba mais 70 fábricas. É uma meta audaciosa do projeto, mas
tem grande viabilidade, desde que haja apoio do Governo”, afirmou.
Durante campanha eleitoral, Robinson Faria afirmou que irá investir
nas políticas públicas de desenvolvimento, recompor a capacidade de
investimentos do governo, de modo a que seja capaz de elevar o atual
conjunto de investimentos. Desta forma, o Governo do Estado poderá
atrair e viabilizar ações de infraestrutura, notadamente logística
(rodovias, portos, aeroportos e ferrovias).
“Da mesma forma, vamos selecionar cadeias produtivas importantes já
existentes, ou a serem implantadas, e dar amplo apoio institucional para
o seu desenvolvimento. No nosso governo vamos privilegiar as micro,
pequenas e médias empresas, bem como a articulação destas com grandes
empresas âncoras, tendo como foco de atuação os Arranjos Produtivos
Locais. Vamos ainda implantar as ZPEs (Macaíba e do Sertão), que anos
depois de autorização de funcionamento ainda não tiveram sua
implementação viabilizada pelo recente governo e governos passados,
aprimorando seu projeto, sua composição e atratividade”, afirmou
Robinson Faria.
O Jornal de Hoje
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