sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Para CNBB, caso Petrobras dá sensação de que corrupção é mal sem fim

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O desvio de recursos na Petrobras "reforça a sensação de que [a corrupção] é um mal que não tem fim", e é consequência do financiamento privado de campanhas eleitorais, "porta e janela de entrada da corrupção".

A crítica está em nota da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), elaborada pelo Conselho Episcopal Pastoral - grupo que reúne a presidência da entidade, das comissões episcopais e assessores.

"Nenhum país prospera com corrupção que, no caso do Brasil, lamentavelmente já vem de muitos anos e não se limita à Petrobras", afirma o texto, divulgado nesta quarta-feira (20).
"É fundamental que sejam apuradas as denúncias. Aliás, foi uma proposta dos candidatos combater de uma maneira muito forte e firme toda corrupção", afirmou o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno.

Com o título "Brasil pós-eleições:compromissos e desafios", a nota cumprimenta os candidatos eleitos na votação deste ano e lembra a responsabilidade dos políticos de não "frustrar as expectativas de quem os elegeu".

"Não basta escolher os candidatos, é importante acompanhá-los naquilo que prometeram, que propuseram ao eleitor, para que as promessas sejam cumpridas", completou o presidente.

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