O
desvio de recursos na Petrobras "reforça a sensação de que [a
corrupção] é um mal que não tem fim", e é consequência do financiamento
privado de campanhas eleitorais, "porta e janela de entrada da
corrupção".
A
crítica está em nota da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), elaborada pelo Conselho Episcopal Pastoral - grupo que reúne a
presidência da entidade, das comissões episcopais e assessores.
"Nenhum
país prospera com corrupção que, no caso do Brasil, lamentavelmente já
vem de muitos anos e não se limita à Petrobras", afirma o texto,
divulgado nesta quarta-feira (20).
"É
fundamental que sejam apuradas as denúncias. Aliás, foi uma proposta
dos candidatos combater de uma maneira muito forte e firme toda
corrupção", afirmou o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno.
"Não
basta escolher os candidatos, é importante acompanhá-los naquilo que
prometeram, que propuseram ao eleitor, para que as promessas sejam
cumpridas", completou o presidente.
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