O Jornal de Hoje destaca que não se sabe para qual ministério
Henrique seria indicado. É certo que o peemedebista, em que pese ter
perdido a eleição e sua indicação para o primeiro escalão do governo
federal ser uma espécie de prêmio de consolação, não se mostra receptivo
a um ministério de somenos importância, como o Turismo. Segundo o
jornalista Claudio Humberto, sondado para a pasta, Henrique torceu o
nariz e chegou a considerar ofensa. Afinal, como presidente da Câmara
dos Deputados é um político influente em Brasília. A parceria com o
governo Dilma Rousseff, em torno de votações importantes neste ano,
deveria credenciá-lo a pastas mais essenciais, como Integração Nacional
ou Saúde.
Apesar disso, aguarda-se a posição oficial da presidente Dilma
Rousseff. O que é certo é que, com a indicação de Henrique para um
ministério, o retorno de Garibaldi Filho, atual ministro da previdência
demissionário, é tido como inviável, por não se conceber, com raras
exceções, dois parentes ocupando ministérios federais. A despeito, até,
do que ocorreu no próprio governo Dilma Rousseff, quando Gleise Hofmam
ocupou a chefia do gabinete presidencial e o seu marido, Paulo Bernardo,
o ministério das Telecomunicações. Entretanto, ambos eram petistas, o
partido do governo.
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