Um em cada quatro imóveis alugados nas cidades brasileiras (25,7%) tem
peso de 30% ou mais no orçamento dos locatários. Segundo a Síntese de
Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), esse é um ônus considerado excessivo por vários órgãos nacionais
e internacionais.
O problema afeta 5,2% do total de domicílios
urbanos. Em 2004, esse percentual era 4,4%. Entre as unidades da
Federação, o maior índice é encontrado no Distrito Federal: 9,5% do
total. O menor está no Piauí: 1,2%.
Entre as famílias com renda
domiciliar per capita até meio salário mínimo, 11,6% dos domicílios
urbanos eram ocupados por famílias que pagam preço excessivo para seu
orçamento. Isso representa mais da metade (55%) do total dos aluguéis
para essa faixa de renda.
A pesquisa do IBGE constatou também que
70,6% dos domicílios particulares permanentes urbanos têm abastecimento
por rede de água geral, esgoto sanitário ligado à rede coletora e
coleta de lixo. Há, no entanto, diferenças regionais. Enquanto no
Sudeste, o percentual atinge 91,1%, na Região Norte alcança apenas 21,2%
dos imóveis urbanos.
Há grandes diferenças também entre os
estados. Enquanto em São Paulo, 95,5% dos domicílios têm saneamento
adequado, no Amapá a cobertura é 2,4%.
Ainda segundo o estudo, o
número de lares com computador, internet, aparelho de DVD, TV em cores e
máquina de lavar (tudo junto) subiu de 21% em 2004 para 34,5% em 2013.
Agência Brasil
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