Uma equipe internacional de cientistas identificou, em um total de 2.816
medicamentos, 53 que poderão servir para conter a disseminação do vírus
ebola nas células. Apesar disso, e ainda que todos os produtos
identificados já estejam aprovados para uso em pacientes com outras
patologias, é preciso mais investigações e testes em animais e humanos.
Essa é uma das principais conclusões de um estudo publicado na revista Emerging Microbes and Infections, do grupo editorial Nature, do qual participaram cientistas de centros dos Estados Unidos e do Canadá. Adolfo García-Sastre, da Escola Icahn de Medicina do Hospital Monte Sinai, em Nova York, explicou que apenas alguns dos medicamentos identificados já estão no mercado, mas que todos foram aprovados para uso.
Essa é uma das principais conclusões de um estudo publicado na revista Emerging Microbes and Infections, do grupo editorial Nature, do qual participaram cientistas de centros dos Estados Unidos e do Canadá. Adolfo García-Sastre, da Escola Icahn de Medicina do Hospital Monte Sinai, em Nova York, explicou que apenas alguns dos medicamentos identificados já estão no mercado, mas que todos foram aprovados para uso.
Para fazer a pesquisa, os cientistas geraram partículas
virais não infecciosas que usam o mesmo mecanismo de entrada do ebola
nas células. “Uma das importantes razões que levamos em conta para
publicar esse estudo antes de fazer testes com animais prende-se ao fato
de esperarmos que todos os laboratórios que têm capacidade para fazer
experiências com o vírus possam iniciar ensaios e encontrar um ou vários
desses fármacos que funcionem bem”, explicou García-Sastre.
“Apesar
de [os medicamentos] ainda terem de ser testados, é quase seguro que a
maioria inibe a entrada do ebola nas células. Com isso, esperamos travar
a infeção e, portanto, diminuir os sintomas graves da doença”, detalhou
o especialista, acrescentando que ainda é preciso estabelecer a dosagem
do medicamento. Os cientistas classificaram os 53 medicamentos em seis
categorias.
Segundo os mais recentes dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados na segunda-feira (15), foram detectados quase 18,5 mil casos de ebola, 99% dos quais na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné-Conacri, com 6,9 mil mortos. O atual surto de ebola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. A OMS decretou, em 8 de agosto, estado de emergência de saúde pública.
Segundo os mais recentes dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados na segunda-feira (15), foram detectados quase 18,5 mil casos de ebola, 99% dos quais na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné-Conacri, com 6,9 mil mortos. O atual surto de ebola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. A OMS decretou, em 8 de agosto, estado de emergência de saúde pública.
NoMinuto
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