A presidente Dilma Rousseff, que embarcou nesta quinta-feira (25)
para um breve recesso na Base Naval de Aratu, na Bahia, ainda enfrenta
dificuldades para acertar com os partidos aliados a composição da equipe
ministerial do segundo mandato. Segundo a Folha de São Paulo, Dilma
ainda não encontrou solução para demandas apresentadas pelo PR e pelo
PDT, além das insatisfações do seu próprio partido, o PT. O PR quer
ampliar seu poder na área de transportes. Além de indicar o vereador
paulistano Antônio Carlos Rodrigues como novo ministro, o partido quer
liberdade para nomear as pessoas que irão administrar empresas e órgãos
ligados ao ministério.
A presidente também enfrenta dificuldades para acomodar o PDT, que
deseja continuar no Ministério do Trabalho. Ela sugeriu a Previdência
Social como opção para o aliado, mas a sigla não recebeu a oferta com
entusiasmo. Se atender ao PDT, Dilma irá desagradar setores do PT
ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e
padrinho político, que desejam emplacar no comando da pasta um
sindicalista ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores).
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