A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira ter
cometido um "erro" em seu último balanço de vítimas do Ebola, publicado
no sábado, e revisou para baixo (de cerca de 7.000 para 6.000,
aproximadamente) o total de mortos em todo o mundo.
"Houve um erro que afeta 1.000 mortos porque o balanço de mortos na
Libéria é, na verdade, de 3.145" e não de 4.181 mortos, como tinha
indicado a OMS no sábado.
Consequentemente, o total de óbitos provocados pelo Ebola beira os 6.000 e não os 7.000, reforçou a organização.
Segundo o novo balanço, até 28 de novembro, houve 2.155 casos de
Ebola na Guiné (entre eles, 1.312 mortos), 7.635 casos na Libéria (3.145
mortos) e 7.109 casos em Serra Leoa (1.530 mortos), totalizando 5.987
vítimas fatais.
A OMS informou em coletiva de imprensa celebrada nesta segunda-feira,
na Suíça, que acredita poder "superar" o Ebola, após ter conseguido que
quase 70% dos sepultamentos nestes três países, os mais afetados pela
doença, sejam seguros e não provoquem novas contaminações.
Serra Leoa alcançou estas proporções "na maioria dos locais do país",
mas no oeste o vírus continua se espalhando, informou a OMS.
A ONU tem como meta que em 1º de janeiro próximo seja possível tratar
100% dos casos e que 100% dos enterros sejam seguros de forma que em um
período de seis meses não sejam registrados novos casos.
Bruce Aylward lembrou que a transmissão do vírus nestes três países
permanece alta, com 1.100 novos casos por semana contra 1.000 há dois
meses.
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