sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Apesar de Exército negar participação de Luan, polícia irá entrar na casa do 'BBB'

A emissora afirmou não ter nenhuma informação sobre a intervenção policial no programa / Foto: Divulgação /GloboA polícia civil do Rio de Janeiro confirmou, nesta sexta-feira (23) que irá continuar com a investigação do homicídio que o participante do "BBB15" Luan afirmou ter cometido, mesmo após o Exército declarar que não tem registro de que o ex-militar tenha participado da operação no Morro do Alemão.

O homicídio teria acontecido em dezembro de 2010, quando Luan tinha apenas 19 anos e o Exército ocupo o complexo do Alemão, no processo de pacificação do morro. Em conversa com os colegas na terça-feira (20), o "brother" contou que matou um menor de idade, de 16 anos, no Alemão.

De acordo com o Exército, Luan participava da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada e não se sabe de nenhuma operação com incursões no Morro do Alemão realizada por esse grupo. Luan, porém, disse no programa que fazia parte do 8º Grupo de Artilharia na época.

A polícia do Rio informou que uma equipe da Divisão de Homicídios da Capital (DH) deve ir em breve ao Projac para "tomar o depoimento do participante, que alegou ser autor de um homicídio", mas não divulgou dia ou horário da ação.

Leonardo Lima, amigo de Luan que serviu no Exército na mesma época que ele, disse ao "UOL" que não se lembra de Luan ter participado da ocupação junto com ele. "Ele contou vantagem", afirmou Leonardo.

"Ele quis ter algo interessante para contar porque ficou meio travado com as outras pessoas, que são estudadas e têm várias histórias. Ele fala as coisas sem pensar, mas não é que ele seja mentiroso, é o jeito dele", completou o amigo.

Procurada pela reportagem, a Globo afirmou não ter nenhuma informação sobre a intervenção policial no programa.

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