A polícia civil do Rio de Janeiro
confirmou, nesta sexta-feira (23) que irá continuar com a investigação
do homicídio que o participante do "BBB15" Luan afirmou ter cometido,
mesmo após o Exército declarar que não tem registro de que o ex-militar
tenha participado da operação no Morro do Alemão.
O homicídio teria acontecido em dezembro
de 2010, quando Luan tinha apenas 19 anos e o Exército ocupo o complexo
do Alemão, no processo de pacificação do morro. Em conversa com os
colegas na terça-feira (20), o "brother" contou que matou um menor de
idade, de 16 anos, no Alemão.
De acordo com o Exército, Luan
participava da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada e não se sabe de
nenhuma operação com incursões no Morro do Alemão realizada por esse
grupo. Luan, porém, disse no programa que fazia parte do 8º Grupo de
Artilharia na época.
A polícia do Rio informou que uma equipe
da Divisão de Homicídios da Capital (DH) deve ir em breve ao Projac
para "tomar o depoimento do participante, que alegou ser autor de um
homicídio", mas não divulgou dia ou horário da ação.
Leonardo Lima, amigo de Luan que serviu
no Exército na mesma época que ele, disse ao "UOL" que não se lembra de
Luan ter participado da ocupação junto com ele. "Ele contou vantagem",
afirmou Leonardo.
"Ele quis ter algo interessante para
contar porque ficou meio travado com as outras pessoas, que são
estudadas e têm várias histórias. Ele fala as coisas sem pensar, mas não
é que ele seja mentiroso, é o jeito dele", completou o amigo.
Procurada pela reportagem, a Globo afirmou não ter nenhuma informação sobre a intervenção policial no programa.
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