Empresas de pequeno e médio portes envolvidas
com a construção e recuperação de rodovias passam por uma de suas mais
graves crises devido aos reajustes no preço do asfalto impostos pela
Petrobras. Definidos desde dezembro, os dois aumentos totalizam 40% na
venda direta do produto. De acordo com as empresas, não é possível
cumprir contratos já em vigor e pedem ao Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit) uma "readequação" nos contratos,
segundo o colunista Cláudio Humberto.
O aumento é relacionado,
principalmente, ao valor atual do petróleo, o menor dos últimos seis
anos. Ainda por conta do reajuste, cerca de 90% dos trabalhadores de
canteiros de obras poderão ser demitidos em todo o Brasil. Apesar de
discussões entre o DNIT e o Tribunal de Contas da União (TCU), ainda não
há como evitar que as obras sejam paralisadas.
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