A ANA (Agência Nacional de Águas) autorizou nesta sexta-feira (16) o
início das obras de interligação da bacia do rio Paraíba do Sul com o
sistema Cantareira. O diretor-presidente da agência, Vicente Andreu, e
representantes dos três Estados que compõe a bacia do Paraíba do Sul -
São Paulo, Rio de Janeiro e Minas - aprovaram o relatório que conclui
que o projeto é viável e não põe em risco a segurança hídrica da bacia.
O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, afirmou, depois do encontro, que as obras devem começar no fim de janeiro. De acordo com o secretário, a obra deve ficar pronta em março de 2016 e não vai comprometer o abastecimento do Estado do Rio de Janeiro. Ele também negou que haja conflito sobre o assunto. Até então, técnicos da ANA vinham afirmando que a obra deve durar em torno de dois anos para ser concluída.
NEGOCIAÇÕES - O governo federal e os governos locais vêm discutindo soluções para a crise hídrica que afeta principalmente São Paulo desde abril do ano passado. Veio do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), a proposta de interligar as represas Jaguari, da bacia do rio Paraíba do Sul, e Atibainha, no Cantareira, proposta que teve resistência inicial do governo do Rio de Janeiro.
Os governadores dos três Estados chegaram a um consenso e firmaram acordo sobre a obra no final de novembro, em encontro no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo a ANA, o relatório aprovado nesta sexta também propõe novas regras de operação dos reservatórios, que terão de ser discutidas com a sociedade antes de serem aprovadas.
O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, afirmou, depois do encontro, que as obras devem começar no fim de janeiro. De acordo com o secretário, a obra deve ficar pronta em março de 2016 e não vai comprometer o abastecimento do Estado do Rio de Janeiro. Ele também negou que haja conflito sobre o assunto. Até então, técnicos da ANA vinham afirmando que a obra deve durar em torno de dois anos para ser concluída.
NEGOCIAÇÕES - O governo federal e os governos locais vêm discutindo soluções para a crise hídrica que afeta principalmente São Paulo desde abril do ano passado. Veio do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), a proposta de interligar as represas Jaguari, da bacia do rio Paraíba do Sul, e Atibainha, no Cantareira, proposta que teve resistência inicial do governo do Rio de Janeiro.
Os governadores dos três Estados chegaram a um consenso e firmaram acordo sobre a obra no final de novembro, em encontro no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo a ANA, o relatório aprovado nesta sexta também propõe novas regras de operação dos reservatórios, que terão de ser discutidas com a sociedade antes de serem aprovadas.
INTERLIGAÇÃO - O rio Paraíba do
Sul nasce em São Paulo, atravessa o Rio de Janeiro e Minas Gerais. No
entanto, a obra vai se concentrar em São Paulo e será conduzida pelo
governo local. Será construído um sistema de tubulações e bombeamento de
água de Jaguari a Atibainha, em que o fluxo possa ir e voltar. Quando
um dos reservatórios tiver excedente, a água será bombeada para a outra
represa, e vice-versa.
A operação de interligação entre os reservatórios das duas bacias só terá início quando as obras estiverem concluídas e começarem a valer as novas regras de operação dos reservatórios, frisou a ANA. O Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, caiu de 7,2% para 6,2% neste início de ano, quando era esperado que o nível dos reservatórios subisse. A Sabesp já admite a possibilidade de abastecimento alternado de regiões. O governador Geraldo Alckmin chegou a afirmar nesta semana que já está havendo racionamento, mas recuou no dia seguinte da sua declaração.
A operação de interligação entre os reservatórios das duas bacias só terá início quando as obras estiverem concluídas e começarem a valer as novas regras de operação dos reservatórios, frisou a ANA. O Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, caiu de 7,2% para 6,2% neste início de ano, quando era esperado que o nível dos reservatórios subisse. A Sabesp já admite a possibilidade de abastecimento alternado de regiões. O governador Geraldo Alckmin chegou a afirmar nesta semana que já está havendo racionamento, mas recuou no dia seguinte da sua declaração.
Da Folhapress
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