As medidas impopulares na economia, como aumento de impostos e mudanças no seguro-desemprego, tem deixado o governo na defensiva. As críticas se espalham e o governo tenta evitar que a insatisfação seja formalizada dentro do partido, no próximo dia 6, quando haverá reunião do Diretório Nacional petista, em Belo Horizonte, e um ato para comemorar o aniversário do partido.
Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são os convidados
de honra da festa, que ocorrerá em momento difícil para o PT e sua
principal corrente, a Construindo um Novo Brasil (CNB), afastada do
“núcleo duro” do Planalto. Tudo está sendo preparado para abafar o
tiroteio, que aparece na esteira de queixas sobre a condução do governo,
o isolamento de Dilma e a perda de espaço do grupo de Lula no primeiro
escalão.
Nos bastidores, porém, deputados, senadores e até dirigentes do PT
manifestam incômodo com o fato de Dilma, em seu segundo mandato, só
apresentar um “saco de maldades” para a população, sem qualquer agenda
positiva, e reclamam do custo político das medidas.
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