O
Ministério Público Federal sustenta que existem indícios de que o
esquema de corrupção na Petrobras continua funcionando. Ao requerer a
prisão preventiva do ex-diretor de Área Internacional, Nestor Cerveró,
preso na madrugada desta quarta feira, 14, no Rio de Janeiro, quando
desembarcava de viagem a Londres, os procuradores da República que
integram a força tarefa da Operação Lava Jato são taxativos. “Não há
indicativos de que o esquema criminoso foi estancado. Pelo contrário, há
notícias de pagamentos de ‘propinas’ efetuados por empresas para
diretores da Petrobras mesmo em 2014.” O MPF não detalha estes
pagamentos.
Os procuradores afirmam que Nestor Cerveró integra “a mais relevante
organização criminosa incrustada no Estado brasileiro que a história já
revelou”. Eles destacam que o ex-diretor é beneficiário de “um esquema
de corrupção multibilionário na Petrobras”. A Procuradoria anota que o
esquema envolvia a indicação, por partidos políticos, de diretores da
estatal, “os quais ficavam responsáveis por desviar dinheiro da estatal
em benefício próprio, dos partidos e de agentes políticos”.
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