Desde 1° de janeiro Rosalba Ciarlini voltou a ser
uma cidadã comum. Tão comum a ponto de ter passado à condição da
esmagadora maioria dos brasileiros que não são filiados a partidos
políticos. A análise é do jornal O Mossoroense. Sem mandato e
inelegível, a agora ex-governadora sonha com o retorno à política.
Apesar de ter se tornado a mais impopular governadora da história
potiguar, ela sabe o caminho para se reerguer na política: ser eleita
prefeita. Apesar do desgaste profundo, ela teve preservada a fama de
maior eleitora da cidade.
Para isso ela fez um teste de popularidade posando de dona de casa ao
fazer compras em um supermercado da cidade. A alternativa sugerida é a
de disputar o Senado. Especula-se que ela seria candidata com um único
objetivo: prejudicar o senador José Agripino (DEM), que em 2018 tentará
renovar mais um mandato. Ainda não se sabe o destino partidário de
Rosalba. O caminho natural era desembarcar no Partido Progressista (PP),
atualmente comandado pelo cunhado dela e deputado federal Betinho
Rosado.
Outra possibilidade é conquistar o comando de outra agremiação para
permitir que o grupo dela tenha o controle de duas legendas. À mídia a
governadora afirma não ter pressa. Os fatos mostram que sim. Ela tirou
60 dias de folga e quando voltar, deve pedir aposentadoria como médica
na Secretaria de Estado da Saúde Pública. Se voltar a trabalhar, será
lotada no Hospital Rafael Fernandes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário