O mais jovem dos suspeitos do atentado
de ontem (7) em Paris contra o semanário francês Charlie Hebdo, Hamyd
Mourad, de 18 anos, entregou-se à polícia. Os outros dois suspeitos, os
irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, respectivamente,
de nacionalidade francesa e tidos como conhecidos jihadistas pelos
serviços secretos, estão foragidos.
Três homens vestidos de preto,
encapuzados e armados atacaram na manhã dessa quarta-feira a sede do
Charlie Hebdo, no centro de Paris, deixando 12 mortos (dez jornalistas e
cartunistas e dois policiais) e 11 feridos, quatro deles em estado
grave.
Entre as vítimas do ataque estão os
cartunistas Stéphane “Charb” Charbonnier, de 47 anos, diretor da
publicação, Jean “Cabu” Cabut, de 76 anos, Georges Wolinksi, de 80 anos,
e Verlhac “Tignous” Bernard, de 58 anos.
O semanário tornou-se conhecido em 2006 quando decidiu voltar a
publicar cartuns do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário
dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte polêmica em vários
países muçulmanos.
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