O
senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTBAL) negou, nesta
terça-feira (24), que tenha recebido R$ 3 milhões de propina resultante
de um negócio da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Collor
afirmou, em nota, que as afirmações do doleiro Alberto Youssef sobre o
caso “padecem de absoluta falta de veracidade e credibilidade”. “Ainda
mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em
circunstâncias que beiram a tortura de um notório contraventor da lei,
agravados por suas condições físicas e psicológicas”, diz a nota.
Reportagem da Folha publicada nesta terça mostra que o doleiro, em
depoimento a procuradores que investigam o escândalo de corrupção na
Petrobras, disse que a operação com a BR Distribuidora foi intermediada
por um emissário de Collor e do PTB, o empresário e consultor do setor
de energia Pedro Paulo Leoni Ramos (também investigado pela Lava Jato),
amigo do ex-presidente desde a juventude e ex-ministro de seu governo
(19901992).
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