O Departamento Nacional de Obras Contra a Seca deve apresentar à
Justiça, na próxima segunda-feira (9), uma solução técnica para aumentar
a vazão da adutora de engate rápido de Jucurutu. Inaugurada em março de
2014, a adutora deveria ter uma vazão de 140 mil litros/hora a cada 12
horas – entretanto, o volume praticado é de 64 mil litros/hora, segundo
fiscalização feita pela Controladoria Geral da União em dezembro. A
diferença seria causada por deficiências na construção e vazamentos ao
longo da adutora. Para retomar a vazão, será preciso investir R$ 156 mil
para construção de uma estação de bombeamento.
Na última quinta-feira, a justiça expediu liminar determinando que o
Dnocs refizesse o projeto. A decisão foi tomada com base em ação civil
pública do procurador da República Bruno Lamenha, segundo a qual a
alteração da vazão ocorreu em virtude de alterações no projeto original –
como o trajeto da tubulação entre o ponto de captação e o reservatório
de distribuição da cidade. A alteração teria causado uma deficiência na
capacidade de vazão da adutora. A juíza federal Moniky Dantas fixou
multa de R$ 1 mil, em caso de descumprimento.
Tribuna do Norte
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