O nível do sistema Cantareira, o principal reservatório que abastece a
região metropolitana de São Paulo, voltou a subir neste domingo (22). De
acordo com dados da Sabesp, o reservatório passou de 10,2% para 10,4%,
mais do que o dobro do que era registrado no início do mês. No dia 1º de
fevereiro, por exemplo, o Cantareira tinha apenas 5%.
A pouco menos de uma semana para o fim do mês, o manancial acumula
266,5 mm de chuva, o que é quase quatro vezes mais do que o registrado
em todo o mês de fevereiro do ano passado, quando choveu apenas 73 mm. A
média anual para este mês é de 199,1 mm.
O
sistema Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e
partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista, ainda
opera com índices críticos pois essa porcentagem já inclui a segunda
cota do volume morto (água do fundo do reservatório que não era
contabilizada).
Conforme a Folha mostrou, as projeções do governador Geraldo Alckmin
(PSDB) e da Sabesp, o rodízio de água será evitado se as chuvas
conseguirem elevar o nível do sistema Cantareira a um patamar entre 13% e
14% até o final de março e se, ao mesmo tempo, as obras emergenciais
previstas para elevar a capacidade dos reservatórios não atrasarem.
Segundo balanço divulgado pela Sabesp, o nível do reservatório Alto
Tietê é de 18,2%, após subir 0,2 ponto percentual em relação ao dia
anterior. O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da
capital paulista e Grande São Paulo. No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê
passou a contar com a adição do volume morto , que gerou um volume
adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte
Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).
Da Folhapress
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