O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), disse que a
saída praticamente certa da presidente da Petrobras, Graça Foster, e de
toda a diretoria da estatal deveria ter ocorrido há muito tempo para
evitar, entre outras perdas, a queda brusca de investimentos
estrangeiros à empresa. “Acredito que a solução deveria ter ocorrido há
mais tempo. Não por questões pessoais ou por mérito ou demérito da
titular, mas por questão da imagem da estatal perante os segmentos
financeiros”, ressaltou o senador potiguar.
Nesta terça-feira (3), a presidente Dilma Rousseff se reuniu, no
Palácio do Planalto, por mais de duas horas com Graça Foster e a saída
de toda a diretoria da estatal está prevista para o final do mês. A
presidente da Petrobras já havia colocado o cargo à disposição outras
duas vezes, mas a chefe do Executivo não aceitou o pedido de demissão.
O
motivo para Dilma Rousseff, desta vez, acatar a saída de Graça Foster
deve-se ao recente anúncio de que a corrupção levou a estatal a ter um
prejuízo de mais de R$ 88 bilhões.
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