Os detentos da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na
Grande Natal, estão transitando livremente entre o pátio e as celas há
cerca de um mês. Devido a um problema nos disjuntores, a direção do
presídio cortou o fornecimento de energia elétrica às celas. Com o
calor, a única solução negociada entre a direção e os presos foi liberar
a circulação neste espaço. As informações são da Comissão dos Advogados
criminalistas da OAB/RN.
Nesta terça-feira (24), uma comitiva da Comissão visitou a penitenciária e fez fotos e vídeos dentro da instituição. Pelas imagens pode se constatar a precariedade da infraestrutura da penitenciária. Com capacidade para 540 detentos, a superlotação é de mais de 200 pessoas. As celas, projetadas para receber 8 detentos, são ocupadas por 12, em média.
Além da superlotação, a penitenciária enfrenta um novo problema: 16 presos foram diagnosticados com tuberculose recentemente. Agentes penitenciários trabalham com máscaras, a fim de evitar o contágio. A situação torna-se mais crítica com a ausência de médico: há mais de um mês os presos não recebem atendimento, pois o posto de saúde que funcionava regularmente dentro da unidade está com os serviços paralisados.
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