Ao longo de 65 anos de história e aproximadamente 19 mil edições
publicadas desde o 24 de março de 1950, a história da Tribuna do Norte
se confunde com a história do Jornalismo potiguar. Há 15 anos, quando o
jornal comemorou o cinquentenário de fundação, o diretor de redação,
Carlos Peixoto, declarou que a “TN não procura manchetes fáceis”. A
assertiva de anos atrás é atemporal e se comprovou, nestes últimos
dias, com os episódios relacionados às rebeliões no sistema prisional do
Rio Grande do Norte e aos boatos disseminados em redes sociais que
confundiram a população.
A pequena Natal, descoberta ao mundo após servir de Trampolim da
Vitória para as tropas americanas que guerreavam na Europa durante a II
Grande Guerra Mundial, foi a cidade escolhida por Aluízio Alves para a
realização de mais um sonho: dar vida a um jornal. As três noite de sono
mal dormidas, o cansaço e até mesmo a fome que anteciparam a impressão
do primeiro exemplar do quarto jornal a circular no estado potiguar à
época, não impediram o então deputado federal de perseverar.
Programada para circular no dia 19 de março de 1950, a primeira
edição da TRIBUNA DO NORTE só chegou às bancas no dia 24 daquele mês.
Uma série de problemas técnicos nas máquinas usadas, adquiridas à
Editora Borsoi no Rio de Janeiro, atrasou o lançamento do jornal e
obrigou seu fundador e toda a pequena equipe de jornalistas convidada a
reescrever, por três vezes, todo o noticiário programado para o
matutino.
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