Os
ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que vai julgar
as futuras ações penais decorrentes da Operação Lava Jato contra
deputados e senadores, decidiram nesta terça-feira (10) propor que um
dos ministros da Primeira Turma da Corte migre para o grupo.
Na prática, isso impedirá a atuação no caso do novo ministro a ser
indicado pela presidente Dilma Rousseff – para a vaga ainda não
preenchida de Joaquim Barbosa, que se aposentou em agosto do ano
passado. No último dia 26, durante sessão do Supremo, ministros
criticaram a demora da indicação pela presidente, que não tem prazo para
isso.
A proposta foi apresentada pelo ministro Gilmar Mendes e obteve
adesão dos ministros Celso de Mello e Teori Zavascki, relator dos
inquéritos sobre corrupção na Petrobras já abertos no Supremo. Além
deles, integra a Segunda Turma a ministra Cármen Lúcia, ausente na
sessão desta terça-feira; a outra vaga permanece aberta desde a
aposentadoria de Barbosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário