O crime de corrupção pesou
na decisão da Itália de extraditar o ex-diretor do Banco do Brasil
Henrique Pizzolato, afirmaram nesta sexta-feira representantes da
Advocacia Geral da União (AGU) e da Procuradoria Geral da República
(PGR). A decisão do governo italiano, comunicada ao Brasil, reconhece o
compromisso do país europeu de combater o crime.
“A decisão deixa muito
claro que a Itália reconhece o compromisso dela de não colaborar com o
que eles chamam de fenômeno da corrupção”, disse Boni Soares, diretor do
Departamento Internacional da AGU.
Pizzolato, que fugiu para
Itália após ser condenado no julgamento do mensalão, tem dupla
nacionalidade e foi o primeiro italiano a ser extraditado para o Brasil.
O país considerou os argumentos da AGU, de que Pizzolato era também um
cidadão brasileiro, condenado em decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), sem direito a recursos.
Terra
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