sábado, 25 de abril de 2015

Corrupção pesou para extraditar Pizzolato, diz governo

O crime de corrupção pesou na decisão da Itália de extraditar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, afirmaram nesta sexta-feira representantes da Advocacia Geral da União (AGU) e da Procuradoria Geral da República (PGR). A decisão do governo italiano, comunicada ao Brasil, reconhece o compromisso do país europeu de combater o crime.

“A decisão deixa muito claro que a Itália reconhece o compromisso dela de não colaborar com o que eles chamam de fenômeno da corrupção”, disse Boni Soares, diretor do Departamento Internacional da AGU.

Pizzolato, que fugiu para Itália após ser condenado no julgamento do mensalão, tem dupla nacionalidade e foi o primeiro italiano a ser extraditado para o Brasil. O país considerou os argumentos da AGU, de que Pizzolato era também um cidadão brasileiro, condenado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), sem direito a recursos.

“Foi um dos elementos determinantes (a corrupção). Se tem uma decisão condenatória, transitada em julgado, não haveria por que não considerar a possibilidade (da extradição)”, disse Vladimir Aras, da Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional.

Terra

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