segunda-feira, 13 de abril de 2015

Nos bastidores, Eduardo Cunha trabalha para derrubar quem foi contra sua ascensão

15079305Quando o PT e o Palácio do Planalto mobilizavam ministros, cargos e verbas contra a sua candidatura, em janeiro deste ano, o então líder da bancada de deputados federais do PMDB não se cansava de repetir uma espécie de promessa: a interferência do governo Dilma Rousseff na disputa pelo comando da Câmara provocaria consequências.

Eduardo Cunha derrotou o PT, o governo da presidente Dilma Rousseff e seus ministros no primeiro turno da eleição. Desde que se sentou na cadeira de presidente da Câmara, em fevereiro, trabalha para cumprir o vaticínio.

De cara, caiu o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT­RS). Cunha nunca perdoou o fato de ele ter convocado uma entrevista coletiva, durante a campanha para a presidência da Câmara, para criticá­lo e defender a candidatura do rival, o petista Arlindo Chinaglia (SP).

O peemedebista reagiu na ocasião afirmando que Fontana era “fraco” e “desagregador”, e que o PMDB, dali em diante, não reconheceria mais a sua liderança. Após derrotar Chinaglia por 267 votos contra 136, Cunha manteve sua posição, levando a presidente a substituir o petista.

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