Quando o PT e o Palácio do Planalto
mobilizavam ministros, cargos e verbas contra a sua candidatura, em
janeiro deste ano, o então líder da bancada de deputados federais do
PMDB não se cansava de repetir uma espécie de promessa: a interferência
do governo Dilma Rousseff na disputa pelo comando da Câmara provocaria
consequências.
Eduardo Cunha derrotou o PT, o governo
da presidente Dilma Rousseff e seus ministros no primeiro turno da
eleição. Desde que se sentou na cadeira de presidente da Câmara, em
fevereiro, trabalha para cumprir o vaticínio.
De cara, caiu o líder do governo na
Câmara, Henrique Fontana (PTRS). Cunha nunca perdoou o fato de ele ter
convocado uma entrevista coletiva, durante a campanha para a presidência
da Câmara, para criticálo e defender a candidatura do rival, o petista
Arlindo Chinaglia (SP).
O peemedebista reagiu na ocasião
afirmando que Fontana era “fraco” e “desagregador”, e que o PMDB, dali
em diante, não reconheceria mais a sua liderança. Após derrotar
Chinaglia por 267 votos contra 136, Cunha manteve sua posição, levando a
presidente a substituir o petista.
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