Pelo
menos 26 dos políticos investigados pela Operação Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF) estiveram na sede da Petrobras entre 2004 e 2014.
Nesse período, os investigados fizeram 202 visitas ao edifício-sede da
estatal, no Rio. O ex-diretor de Abastecimento da empresa Paulo Roberto
Costa, réu em processo da operação e que colabora com as apurações em
troca da redução de sua pena, foi o mais requisitado: recebeu 17
políticos sob suspeita em 82 oportunidades até 2012, quando deixou o
cargo.
Também há registro de visitas a outros ex-dirigentes denunciados,
como os ex-diretores Nestor Cerveró (da Área Internacional) e Renato
Duque (Serviços) e o ex-gerente Pedro Barusco. Os dados foram obtidos
pelo jornal O Globo com base na Lei de Acesso à Informação. Os registros
de visita à Petrobras constam de diligência solicitada pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Atualmente, 49 políticos
são investigados no Supremo sob a suspeita de ter recebido dinheiro do
esquema de corrupção na estatal.
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